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Owntec na ExpoENACOR

Logo RAPV ENACOR 2022

Dos dias 8 a 12 de agosto, estivemos na cidade de Bento Gonçalves – RS onde participamos da ExpoEnacor, a feira de exposições do 24º ENACOR – Encontro Nacional de Conservação Rodoviária e 47ª RAPv – Reunião Anual de Pavimentação, organizados pela ABDER – Associação Brasileira de Departamentos de Estradas de Rodagem e ABPv – Associação Brasileira de Pavimentação, com comemoração dos 85 anos do DAER – Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem – RS.

Durante todos os dias do evento a Owntec expôs em seu estande soluções de misturas asfálticas, solos, concreto e demais áreas relacionadas à geotecnologia, além do Software SGL – Sistema de Gerenciamento de Laboratórios. Em nosso estande, clientes, parceiros, congressistas e demais expositores puderam conhecer nossas soluções, conversar com nossos colaboradores e aproveitar um ótimo café que esquentou a semana fria de evento em Bento Gonçalves.

Estande da Owntec na ExpoEnacor

As seguintes soluções Owntec foram expostas no evento:

Triaxial Dinâmico / Estático em exposição na ExpoEnacor Rapv
MS152 – Triaxial Dinâmico / Estático

Palestra Professor Dr. Antônio Guimarães

Mal podemos esperar por mais Owntec na ExpoEnacor 2023 em Foz do Iguaçu – PR!

Obrigado pela sua presença em nosso estande! Conheça nossa sede em Santa Cruz do Sul – RS! Aguardamos por você.

Graduação Owntec – Trajetória de muitas conquistas

No dia 12 de dezembro de 2019 ocorreu a graduação da empresa Owntec. A cerimônia ocorreu no auditório do bloco 19 e contou com a presença da Pró-Reitora de Pesquisa e Pós-Graduação e do coordenador da Incubadora Tecnológica da Unisc (ITUNISC), além de outros convidados.

A Owntec nasceu em 2016 na ITUNISC e durante seus três anos de trabalho na Unisc, houve inúmeras conquistas. Dentre elas, a conquista da classificação no Finep Startup, onde apenas 16 empresas chegaram até a última etapa de seleção.

Por isso, a solenidade marcou mais uma etapa importante desta trajetória de sucesso. O CEO Luiz Barbieri reviveu a história da empresa e reforçou a importância da incubadora para a maturação e crescimento da Owntec.

Ensino Híbrido: nem presencial, nem a distância, híbrido

As tecnologias digitais podem colaborar com os processos de ensino e aprendizagem, porém apenas o uso da tecnologia não é suficiente. O modelo que combina o uso da tecnologia digital com as interações presenciais, visando à personalização do ensino, é aliado para facilitar a combinação do ensino online com o ensino presencial, denominado como ensino híbrido. Ensino híbrido é um método pedagógico que integra os pontos fortes do ambiente de sala de aula tradicional no mundo físico, e as atividades de aprendizagem em ambiente de aprendizagem virtual.

Comparação dos métodos de ensino

Em um estudo realizado pela CELDA (2016), com alunos e professores que foram submetidos aos métodos de ensino: hibrido, presencial e online; Puderam constatar que dos professores participantes, 53% preferem o sistema de ensino híbrido, enquanto 28% optam pelo ensino presencial e somente 20% escolhem o ensino online; Foi analisado também, que a grande maioria dos alunos, que já são “nativos digitais”, tendem a relatar altos níveis de satisfação com a aprendizagem mista (ensino híbrido) e expressam preferência por este tipo de aprendizagem sobre os outros, principalmente por perceberem utilidade e praticidade nele.

Com isto, tendo em vista que a educação sempre combinou em diversos espaços, tempos, públicos, atividades e metodologias, a personalização do ensino vem conquistando cada vez mais espaço nas instituições de ensino, tanto fundamental quanto superior. Após a categorização do ensino híbrido, este modelo de ensino veio a se tornar uma das maiores tendências da educação do século 21, fazendo então o uso de tecnologias para auxílio e imersão dos estudos, que promove a integração entre a educação e à tecnologia, algo que já permeia em tantos aspectos da vida do estudante.

ensino híbrido. nem presencial, nem a distância Nem presencial, nem a distância: Híbrido

Personalização do ensino

A personalização do ensino existe desde o início da educação. Ao buscar novas formas de ensinar e ao receber diversas influências, para assim, atender as necessidades e expectativas dos estudantes. De acordo com Lilian Bacich, pedagoga que estuda ensino híbrido em seu doutorado na USP, alguns dos educadores que mais influenciaram as salas de aula brasileiras, já traziam a preocupação de personalizar a educação, mesmo que usassem outros termos para descrever o conceito.

O brasileiro Paulo Freire, o patrono da educação brasileira, defendia que o aprendizado acontece de verdade quando o aluno é levado a compreender o que ocorre ao seu redor, a fazer suas próprias conexões e a construir um conhecimento que faça sentido para a sua vida. “Freire falava em aproximar o objeto de estudo a realidade do aluno”, isso também é personalização, afirma Bacich. Sendo esse, o denominado hoje como ensino híbrido.

O uso mais intensivo e estratégico de recursos tecnológicos na educação gerou o ensino híbrido, à la carte e virtual aprimorado.

Rotação

Dentro de um curso ou disciplina os alunos se revezam entre atividades pré-determinadas, sendo uma delas necessariamente virtual. Esse modelo apresenta quatro subtipos: rotação por estações, laboratório rotacional, sala de aula invertida e rotação individual. Na rotação por estações, diferentes atividades são propostas durante uma aula. A turma é dividida em subgrupos, que se revezam nas tarefas. No laboratório rotacional, o rodízio ocorre entre a sala de aula e um laboratório de informática. Duas das experiências que visitamos e que serão detalhadas a seguir praticam esses dois modelos. A sala de aula invertida é aquele modelo em que o aluno tem o primeiro contato com o conteúdo de forma virtual, fora da escola, e depois discute e tira dúvidas em aula. Já no modelo de rotação individual, cada aluno tem um roteiro individualizado e não participa necessariamente de todas as estações ou modalidades disponíveis.

Flex

Certas disciplinas e cursos têm o ensino online como sua espinha dorsal, mas os estudantes comparecem diariamente à escola ou universidade, com uma agenda flexível a ser cumprida, de acordo com os objetivos previamente estipulados. Aqui há um alto grau de personalização, uma vez que estudantes têm roteiro individual de aprendizagem e não são agrupados por séries. A arquitetura da sala de aula é bem flexível.

À la carte

Os alunos fazem cursos inteiros de maneira virtual. Têm um tutor online e, ao mesmo tempo, continuam a ter experiências educacionais em escolas tradicionais. Os alunos podem participar das aulas online tanto no campus físico como em outros lugares. Esse modelo pode ser aplicado, por exemplo, em uma disciplina avançada de língua estrangeira, em que o professor esteja disponível apenas virtualmente.

Virtual aprimorado

Ocorre basicamente online, em que encontros presenciais para acompanhamento ocorrem de maneira agendada entre tutores e alunos. Nele raramente alunos e professores se encontrarão todos os dias da semana.

Conclusão

Portanto, é fácil perceber por meio dos estudos que o ensino híbrido é uma metodologia eficaz a ser explorada pelas instituições de ensino, e também estimulada pelos professores. Os resultados apresentados por este método já foram evidenciados em diversos estudos, estes, que tem como foco a validação dos resultados obtidos, sendo diretamente ao público alvo, os alunos. Além de que o ensino híbrido colabora com a relação aluno professor, assim como, estimula a autoaprendizagem e autonomia. Este novo método de ensino conta também com novas oportunidades, abrindo portas aos novos estudantes, professores e profissionais da área por sua grande praticidade esse método utiliza de diversas tecnologias e ainda conta com plataformas de ensino online, trazendo assim, uma maior área de abrangência para as instituições e conforto para os alunos.

A construção do conhecimento

O mundo vem passando por constantes e grandes mudanças nas mais diversas áreas. A cada instante surgem novas ideias, novos conceitos, novas concepções e novos produtos. Ao longo do texto, apresentamos como funciona a Pirâmide da Construção do Conhecimento.

Frente a isso, a busca constante por novas informações é cada vez mais intensa e necessária. Porém, além das informações do dia-a-dia, nos ambientes de formação profissional é necessário que conceitos e fundamentos técnicos científicos sejam tratados e constituam o conhecimento dos futuros profissionais na sua área de estudo.

Aprendizado significativo

Alguns estudiosos como William Glasser e Edgar Dale buscaram compreender como aprendemos e de que forma isso acontece. Como resultado de um esforço de aprendizagem, é necessário que aluno se aproprie do saber, que faça interação com o objeto de estudo e que o estudo seja significativo para ele. Isto ficou conhecido como Pirâmide da Construção do Conhecimento.

gráfico de pirâmide construção do conhecimento como aprendemos Pirâmide de aprendizagem de William Glasser

O aprender ocorre de várias formas, cada uma com intensidades diferentes. As atividades de formação devem possibilitar aos estudantes além de escutar, de ver e de ler sobre um determinado assunto, também falar a respeito, discutir, relatar, escrever, identificar, utilizar, interpretar, explicar, resumir. Trata-se de uma mudança de postura tanto do professor como do estudante na qual ele passa de uma postura passiva para uma postura ativa. Isso ocasiona grandes mudanças conforme pode ser observado na ilustração a seguir.

gráfico de barras construção do conhecimento pela ação Fonte: adaptado de William Glasser

O estudante como protagonista

Quando um estudante tem a possibilidade de discutir, de fazer, de praticar, ocorre uma maior apropriação do saber e tudo passa ter um significado diferente. Em um curso de engenharia como possibilitar que os estudantes tenham uma postura ativa e sejam protagonistas do processo? Não se trata apenas de uma mudança pontual, mas com certeza ter à disposição os meios e recursos didáticos que possibilitem além do discutir, o fazer na prática é uma das premissas básicas.

Assim, nós da Owntec acreditamos que possuir uma infraestrutura de laboratórios didáticos atualizados tecnologicamente e disponível aos estudantes é uma premissa fundamental, para uma formação profissional na qual, os estudantes possam agir de forma ativa e a construção do conhecimento seja significativa para eles.

O perfil do profissional da indústria 4.0

A união da chamada internet das coisas com a rápida automatização desenha um novo cenário dentro das fábricas de todo o mundo. A indústria 4.0, também chamada de manufatura avançada, deve revolucionar as linhas de montagem e gerar produtos inovadores e customizados em um futuro próximo. Com robôs cada vez mais participativos no processo, mudará também o perfil do profissional que as indústrias procuram.

Escassez de mão de obra qualificada

Uma pesquisa da consultoria Roland Berger estimou a escassez de mais de 200 milhões de trabalhadores qualificados no mundo, nos próximos 20 anos. Um dos motivos que contribuem para esse cenário é a necessidade de cada vez mais mão de obra qualificada. Técnicos deixarão de exercer funções repetitivas, como o encaixe de uma peça em um smartphone, por exemplo. Isso não significa, porém, que os funcionários serão eliminados das linhas de produção. Eles ficarão concentrados em tarefas estratégicas e no controle de projetos. Veja abaixo um infográfico do perfil do profissional 4.0.

perfil do profissional 4.0 O perfil do profissional 4.0

Mas qual será o impacto dessa mudança na vida dos profissionais? Para responder a essa questão, é preciso analisar o mercado alemão, onde a quarta revolução industrial está mais avançada. Estimativa do Boston Consulting Group (BCG) indica que o número de empregos deve aumentar 6% nos próximos dez anos. A demanda por funcionários no setor de engenharia mecânica deve subir ainda mais, cerca de 10%. A expectativa geral é que sejam criados 960 mil postos de trabalho, principalmente nas áreas de TI e de desenvolvimento de software.

A tendência é que o número de pessoas com alta qualificação aumente no mercado. “O papel do líder, por exemplo, passa a ser ainda mais importante. Em vez de controlar as horas de produção, ele alinhará as tarefas e fará a equipe trabalhar unida”, afirma Eduardo de Senzi Zancul, da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP).

Indústria 4.0 no Brasil

Apesar de o Brasil ainda caminhar a passos lentos rumo à indústria 4.0, o tema já desperta muito interesse por aqui. “A manufatura avançada representa um renascimento da indústria. Os jovens em formação gostam de novidades, e as fábricas voltarão a ter um ambiente desafiador. O que vejo nos alunos é um interesse crescente em entender essa convergência entre informação, TI, eletrônica e hardware”, diz o professor Zancul.

Quem quer conquistar espaço nas fábricas do futuro deverá desenvolver novas habilidades. Será preciso, por exemplo, aprender a trabalhar lado a lado com robôs colaborativos para aumentar a produtividade. Isso gera espaço para exercer funções mais complexas e criativas. O profissional não será responsável apenas por exercer uma parte específica da linha de montagem, mas por todo o processo produtivo.

Portanto, é preciso estar aberto a mudanças, ter flexibilidade para se adaptar às novas funções e se habituar a uma aprendizagem multidisciplinar contínua. “É muito importante ter uma visão ampla. E é nesse ponto que os profissionais já estão em falta”, afirma Gabriel Almeida, gerente de engenharia e logística da empresa de recrutamento Talenses.

Multidisciplinaridade

Ter uma visão multidisciplinar não significa que o conhecimento técnico perdeu importância no currículo. Uma formação acadêmica em engenharia da computação ou mecatrônica é importante, mas não é o suficiente. “As competências aprendidas em uma graduação valem por cada vez menos tempo. Técnica você aprende, mas atitude é algo intrínseco”, diz Ivar Berntz, sócio líder do setor automotivo da consultoria Deloitte. Gabriel Almeida, da Talenses, concorda: “É preciso se especializar em diversas frentes e conhecer um pouco de cada coisa. Tem que gostar de tecnologia, de inovação e, principalmente, ter curiosidade para aprender e acompanhar uma indústria que sempre se reinventa”.

Especialistas mapearam ainda a possibilidade de surgimento de duas novas profissões ligadas à indústria digital: a de cientista de dados industriais, responsável por análises avançadas de dados, e a de coordenador de robótica, profissional que deverá interagir com os robôs no chão de fábrica.

Confira a matéria na íntegra clicando aqui.

O Brasil e a nova revolução industrial (4.0)

Fábricas mais flexíveis e eficientes, que combinam velocidade, baixo custo e níveis mais elevados de qualidade para promover uma customização em massa e novos postos de trabalho altamente especializados. Assim é a nova revolução industrial, chamada de 4.0, que estabelece outros paradigmas de produção baseados na integração de sistemas digitais, mecânicos e automação.

Investimento e eficiência

A nova realidade se mostra fundamental para o desenvolvimento sustentável. Uma pesquisa com 235 empresas globais, realizada pela PricewaterhouseCoopers, mostra que os investimentos em tecnologias digitais resultaram em um ganho médio de 20% na eficiência.

Outro estudo, realizado pela Booz & Company para o Fórum Econômico Mundial de 2013, aponta que países que elevaram em 10% os investimentos em digitalização assistiram a um aumento de 0,75% do PIB e uma redução de 1% na taxa de desemprego. Além disso, de acordo com o mesmo relatório, nos últimos anos essas tecnologias já resultaram na criação de 400 mil postos de trabalho altamente qualificados na Europa e nos Estados Unidos, assim como 3,5 milhões de postos na região da Ásia-Pacífico.

No Brasil, as indústrias automotiva e aeronáutica já trabalham sob o modelo 4.0. A Siemens, por exemplo, desenvolve soluções personalizadas para esses setores, visando aumentar a produtividade e a competitividade a partir de novas tecnologias integradas a sistemas de projetos e negócios. Outros segmentos, apesar de terem máquinas automáticas, não se beneficiam de ferramentas como análise e sistemas de dados e integração de softwares administrativos.

De acordo com o Mapa Estratégico da Indústria, da Confederação Nacional da Indústria (CNI), o grande desafio é elevar os níveis de produtividade e eficiência, atuando nos fatores-chave de competitividade, a partir de mudanças em áreas como educação, inovação, produtividade e financiamento bancário. No entanto, outros desafios incluem a necessidade de mão de obra qualificada e investimentos em tecnologia.

Necessidade de competitividade

Um bom exemplo do tamanho do desafio é a idade média de máquinas e equipamentos no Brasil: 17 anos – contra sete nos Estados Unidos e cinco na Alemanha. A produtividade do trabalho também é considerada um sério impedimento para o avanço da indústria por aqui. De acordo com o Eurostat, braço de dados da União Europeia, o PIB gerado no Brasil é de US$ 10 por hora trabalhada, enquanto na Alemanha é de US$ 57/hora, nos Estados Unidos de US$ 67/hora e de US$ 19/hora no México.

a nova revolução industrial no Brasil

 

No momento em que a indústria brasileira, mais do que nunca, precisa estabelecer para si níveis de competitividade mais altos em busca de internacionalização, e o caminho não é outro senão o da tecnologia, a 15ª Feira Internacional de Máquinas-Ferramenta e Sistemas Integrados de Manufatura (Feimafe) se tornou um ponto vital para o setor. E ela foi o marco de que o segmento necessitava.

Realizada entre 18 e 23 de maio no Pavilhão de Exposições Anhembi, em São Paulo, a principal feira com foco em máquinas-ferramenta e controle de qualidade da América Latina teve como um dos astros um robô que guiava o visitante pela fábrica do futuro.

Inovação em toda a cadeia de produção

No 360°Digitalization Tour, apresentado no estante da Siemens PLM Software, unidade de negócios da Siemens Industry Automation Division e líder global em fornecimento de software e serviços de gerenciamento do ciclo de vida de produto (PLM), mesas sensíveis ao toque proporcionaram aos presentes tours que utilizam uma experiência imersiva – e, desse modo, mostraram de forma inovadora como a indústria de manufatura pode produzir com mais rapidez e flexibilidade, integrando informação e tecnologia de automação ao longo de toda a cadeia de produção, com a nova revolução industrial.

No centro da mesa principal, um braço robótico conduzia o usuário ao longo de apresentações sobre importantes temas para a área de negócios, como o futuro da manufatura, energia sustentável e infraestrutura inteligente. Bastava tocar na tela das mesas para se aprofundar no tema, com direito a filmes e animações, entre outros dados.

Matéria por Estadão Projetos Especiais